Os pescadores, marisqueiras e a Unetur do Cabo de Santo Agostinho não despregam os olhos do projeto de contenção do avanço do mar na Região Metropolitana.
Eles temem que a retirada de toneladas de areia do oceano, em áreas do litoral do Cabo, interfira em mangues e corais, o que teria reflexos na pesca artesanal, além de prejudicar o turismo no período das obras.
Duas reuniões aconteceram esta semana para discutir o assunto.
O primeiro encontro, na quarta-feira, reuniu pescadores e a Unetur em Gaibu. As marisqueiras se reuniram em Ponte dos Carvalhos.
Os dois grupos devem atuar conjuntamente a partir de agora.
E os testes da mobilização, acreditam os grupos, serão as audiências públicas, previstas para ocorrem nos municípios.
O cronograma do projeto prevê as audiências para janeiro de 2012
No momento, técnicos do Itep elaboram os Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima).
O projeto para contenção do avanço mar envolve os municípios de Jaboatão dos Guararapes, Recife, Olinda e Paulista.
A partir da segunda quinzena de janeiro as entidades do litoral do Cabo de Santo Agostinho começam um movimento para impedir a retirada de areia da jazida localizada no mar em frente as praias do Cabo de Santo Agostinho.
Todas estas preocupações já estão sendo consideradas pelos estudos técnicos e projetos que vêm sendo feitos por consultorias de renome internacional.
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